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Itajaí tem risco médio de infestação e transmissão de doenças pelo mosquito Aedes Aegypti

Levantamento foi realizado neste mês em mais de três mil imóveis no município
Data de inclusão: 23/11/2021 17:26

O Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) apontou risco médio de infestação e transmissão de dengue, chikungunya e zika vírus em Itajaí. A atividade foi executada pelos agentes de endemias do Município durante este mês de novembro em 3.501 imóveis da cidade. O LIRAa é um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue. O último levantamento, realizado em março de 2021, registrou alto risco de transmissão.

O levantamento deste mês apontou que a cada 100 casas visitadas, entre uma a três tinham a presença de larvas do mosquito transmissor, constatando um índice de infestação predial de 2%. Dos mais de três mil imóveis inspecionados, apenas 86 apresentaram focos positivos, totalizando 82 recipientes com larvas do mosquito.

Após inspeção em 6.770 depósitos de imóveis da zona urbana do município, foram encontrados focos em caixas d'água, locais de armazenamento de água (tonéis e barris), pequenos depósitos (baldes, vasos, plásticos), ralos ou calhas, pneus, lixo seco (garrafas, potes e lonas) e em bromélias. Os principais criadouros foram localizados em pequenos depósitos móveis em locais passíveis de remoção (garrafas, latas, sucatas, recipientes plásticos), o que demonstra que as atividades de prevenção começam no quintal da população.

"Temos encontrado muitos locais com água parada e a presença de larva positiva para o Aedes aegypti, isso significa que o mosquito continua circulando nos bairros. A população precisa fazer sua parte e eliminar locais que possam acumular água, principalmente nesta época chuvosa e de temperaturas altas”, comenta Lúcio Vieira, coordenador do Programa de Controle da Dengue de Itajaí.

Confira dicas para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

• Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
• Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
• Mantenha lixeiras tampadas;
• Deixe os depósitos de água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
• Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
• Mantenha ralos fechados e desentupidos;
• Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
• Retire a água acumulada em lajes;
• Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;
• Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
• Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
• Nos cemitérios, prefira flores artificiais ou plantadas em vasos com terra (sem prato para aparar água);
• Retire as embalagens plásticas que acompanham os vasos de flores;
• Coloque areia ou terra em locais do túmulo que possam acumular água;
• Retire os suportes que represam água nas capelas para queima de velas;
• Floreiras de concreto devem estar furadas para permitir o escoamento da água.
Para denunciar a existência de possíveis criadouros de Aedes aegypti, é necessário entrar em contato com a Secretaria Municipal de Saúde pelo telefone (47) 3249-5573 ou por meio meio aplicativo Conecta.í.

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