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Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)

Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) correspondem ao conjunto das doenças que mais causam mortes no mundo sendo os principais tipos de DCNT as doenças cardiovasculares (como ataques cardíacos, hipertensão, infartos e derrames), cânceres, doenças respiratórias crônicas (como doença pulmonar obstrutiva crônica e asma) e diabetes. Estas doenças tendem a ser de longa duração e resultam de uma combinação de fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e comportamentais.
 
Essas doenças caracterizam-se por ter uma etiologia múltipla, muitos fatores de risco (sendo os principais o uso de tabaco, consumo nocivo de álcool, alimentação não saudável e atividade física insuficiente), longos períodos de latência, curso prolongado, origem não infecciosa e também por associarem-se a deficiências e incapacidades funcionais. A vigilância de DCNT reúne o conjunto de ações que possibilitam conhecer a distribuição, magnitude e tendência dessas doenças e de seus fatores de risco na população, identificando seus condicionantes sociais, econômicos e ambientais, com o objetivo de subsidiar o planejamento, a execução e a avaliação da prevenção e do controle.
 
O coeficiente de mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis é um dos indicadores pactuados no Plano Estratégico para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil para o período de 2011 a 2022, que está alinhado ao Plano Global de Ações para a prevenção e controle das DCNT (2013-2020), da Organização Mundial da Saúde (OMS) (BRASIL, 2011; WHO, 2013).
 
A mortalidade prematura (30 a 69 anos) por DCNT foi definida como indicador para monitoramento e avaliação das quatro principais DCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doença respiratória crônica) em Santa Catarina. É o primeiro indicador da pactuação interfederativa 2017-2021, o primeiro indicador chama atenção de gestores, profissionais de saúde e sociedade em geral, para ações de enfrentamento da Mortalidade (<70) por DCNT.
 
A escolha desse indicador permite o acompanhamento e a análise da condição de saúde desse segmento, podendo subsidiar a organização da rede de atenção integral à saúde da pessoa idosa e portadores de DCNT, com estímulo ao envelhecimento ativo e fortalecimento das ações de promoção e prevenção.
 
No município de Itajaí, no segundo quadrimestre de 2023 o número de óbitos pelas DCNTs foi de 109, sendo: 56 (51%) óbitos por câncer (topografia mais incidente: pulmão – 05 óbitos); 42 (38,5%) por doenças do aparelho circulatório; 08 (7%) por doenças respiratórias crônicas e 03 (2,5%) por diabetes. A taxa de mortalidade foi de 95,25 por 100.000 habitantes (população estimada pelo IBGE em 2021).
 
Contato: Enfermeira Caroline Porcelis Vargas – Vigilância Epidemiológica das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT-DVE) - dant.sms@itajai.sc.gov.br

Boletim epidemiológico

Planos

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 2021-2030
 

Publicações importantes

Informativo Epidemiológico - DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

 

Informativo Epidemiológico – DIABETES

 

Informações epidemiológicas para a Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

 

TRATAMENTO DO TABAGISMO NO SUS - Manual do participante

 

Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por InquéritoTelefônico - (Vigitel 2021)

Monitoramento das DCNT

Vigitel

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Ações Estratégicas ára o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Trasmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022. Brasília, DF, 2011

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Noncommunicable diseases. Jun 2018. Acesso em: 31 jul. 2019 Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/noncommunicable-diseases

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